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Saúde

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05 de Maio de 2025

Parto normal ainda enfrenta resistência, mas humanização e segurança são os caminhos para superar medos

Foto: Freepik

Apesar dos comprovados benefícios do parto normal, como menor tempo de recuperação, redução de complicações e fortalecimento do vínculo mãe-bebê, muitas gestantes ainda optam pela cesariana. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra mais de 55% de partos cesarianas, número significativamente acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O medo da dor, o desejo de controle e a insegurança em relação à recuperação são fatores que influenciam essa escolha. No entanto, o parto normal pode ser uma experiência positiva e transformadora, especialmente quando acompanhado de uma assistência humanizada.

Nesse sentido, o modelo Maternidade Segura Humanizada, presente nas maternidades em que o CEJAM atua, tem como intuito promover um atendimento acolhedor e de excelência no processo de parto, colocando a mulher como protagonista e respeitando suas escolhas para garantir a segurança em todas as etapas.

Anatália Basile, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo e coordenadora geral da Maternidade Segura Humanizada CEJAM, explica que a resistência ao parto normal, muitas vezes, decorre de um desconhecimento do processo e sobre as alternativas para lidar com a dor.

Segundo ela, muitas mulheres chegam com receios, pois ouviram histórias de situações traumáticas. “O parto é um momento de grande transformação, mas, ao contrário do que muitas pensam, a dor pode ser enfrentada com técnicas que a tornam mais suportável. O parto normal não precisa ser uma experiência temerosa, mas sim algo empoderador, em que a mulher tem controle sobre seu corpo e sobre suas escolhas”.

Dentro do conceito de parto humanizado, são oferecidas diversas alternativas para alívio da dor, sem a necessidade de medicação, sempre respeitando a individualidade de cada gestante. “Existem abordagens alternativas, como massagens, banhos terapêuticos, exercícios e técnicas de respiração, que ajudam a mulher a relaxar e a lidar com o desconforto das contrações. Essas práticas não apenas diminuem a dor, mas também tornam o processo mais tranquilo, favorecendo a evolução do parto”, afirma a especialista.

Outro aspecto essencial no modelo humanizado é a liberdade de movimento da gestante durante o trabalho de parto. Ao contrário do tradicional, que muitas vezes exige que a mulher fique deitada e imóvel, no parto humanizado, a gestante pode escolher as posições que a favoreçam, o que contribui para a aceleração do nascimento.

“A mulher não precisa estar deitada. Ela pode se mover livremente, adotando posturas que ajudam a descida do bebê, tornando o trabalho de parto mais eficiente. Além disso, oferecemos musicoterapia e controlamos a iluminação ambiente, criando uma atmosfera mais acolhedora e menos invasiva. O objetivo é proporcionar um ambiente confortável e seguro, no qual a mulher se sinta à vontade para viver o parto da melhor maneira possível”, conclui a coordenadora.

Maternidade Segura Humanizada

A Maternidade Segura Humanizada é um conjunto de práticas que fortalecem o vínculo entre mãe e bebê, promovendo cuidados que garantem segurança e acolhimento para ambos. Atualmente, a iniciativa está presente em 14 maternidades com atuação do CEJAM, incluindo oito hospitais da rede municipal, por meio do Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana – uma parceria entre o CEJAM e a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Os resultados da Maternidade Segura Humanizada são expressivos. Somente em 2024, foram realizados mais de 38 mil partos, com uma taxa média de 94% de aleitamento materno na primeira hora de vida, um importante indicador de qualidade no cuidado neonatal.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

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