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12 de Maio de 2025
Foto: Freepik
A morte precoce da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, reacendeu o alerta para um tema ainda cercado de dúvidas e mitos: o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra mais de 400 mil casos por ano, com cerca de 100 mil mortes. Muitos dos sobreviventes enfrentam sequelas neurológicas importantes, que comprometem a qualidade de vida de forma profunda.
O médico intensivista Dr. Fabio Basilio, coordenador do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, explica que o AVC pode ser de dois tipos: isquêmico ou hemorrágico.
“O isquêmico, que é o mais comum, está relacionado à obstrução dos vasos por um trombo e atinge principalmente idosos. Já o hemorrágico, mais raro, decorre do rompimento de um vaso sanguíneo e costuma acometer adultos jovens. Em crianças, embora raro, também pode acontecer”, detalha.
Independentemente do tipo, o especialista reforça que o tempo é fator decisivo. “A rapidez no diagnóstico e no início do tratamento é fundamental para preservar funções neurológicas e, muitas vezes, a própria vida.”
Escala simples pode salvar vidas
Uma das formas mais eficazes de reconhecer os sinais precoces de um AVC é por meio da Escala de Cincinnati, um método simples e que pode ser aplicado por qualquer pessoa treinada. A triagem consiste em três perguntas:
- Assimetria facial – peça para a pessoa sorrir.
- Fraqueza em um dos braços – peça para levantar os dois braços.
- Alteração da fala – peça para repetir uma frase simples.
Se um desses sinais estiver alterado, a recomendação é acionar imediatamente o serviço de emergência.
“Educar a população para buscar atendimento médico diante de qualquer sintoma neurológico súbito é crucial. O atraso pode resultar em morte ou em sequelas graves, que sobrecarregam o paciente, a família e o sistema de saúde”, alerta o Dr. Basilio.
Protocolo ativo na rede pública
Referência em atendimentos de urgência e emergência na Ilha do Governador, o Hospital Municipal Evandro Freire adota um protocolo específico para AVC, que é aplicado pela equipe assistencial, com foco na identificação e tratamento precoces. Para isso, o Programa de Educação Continuada da unidade realiza o treinamento da equipe e reforça a manutenção dos protocolos gerenciados, com o objetivo de proporcionar à população qualidade na atenção à saúde.
“O tempo é cérebro. Quanto mais rápido agirmos, maiores são as chances de preservar a vida e a autonomia do paciente”, conclui o médico.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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