O Comitê Paralímpico Internacional (IPC na sigla em inglês) anunciou neste sábado, 31, que o programa dos Jogos de Tóquio- 2020 terá 22 esportes. Badminton e taekwondo serão as novidades.
Na reunião deste sábado em Abu Dhabi, o Conselho Executivo do IPC aprovou seis modalidades para serem adicionadas ao programa dos Jogos do Japão. Os esportes se uniram aos outros 16 que já haviam sido confirmados e anunciados em outubro de 2014.
As 22 modalidades que serão disputadas em Tóquio são: atletismo, tiro com arco, badminton, bocha, canoagem, ciclismo, hipismo, futebol de 5, goalball, judô, halterofilismo, remo, tiro esportivo, vôlei sentado, natação, tênis de mesa, taekwondo, triatlo, basquete, esgrima, rugby e tênis em cadeira de rodas.
(Eu gostaria de agradecer a todos os 24 esportes que se candidataram para os Jogos de Tóquio-2020 e parabenizar os 22 que foram aprovados pelo Conselho Executivo do IPC, em especial o badminton e o taekwondo pelo trabalho realizado e por terem assegurado um lugar nos Jogos Paralímpicos pela primeira vez), disse Sir Philip Craven, presidente do IPC.
(Todas as modalidades passaram por um processo rigoroso e extensivo, que começou em novembro de 2013. Os esportes foram submetidos aos mesmos critérios. Nosso maior objetivo era assegurar que o programa final fosse o melhor possível), explicou Craven.
(A decisão final do Conselho Executivo não foi fácil. Depois de muito debate, nós decidimos retirar dois esportes - futebol de 7 e vela """" - pelas mesmas razões: ambos não atingiram os critérios mínimos de alcance mundial do IPC), justificou o presidente. As regras do IPC estabelecem que esportes coletivos devem ser regularmente praticados, no mínimo, em 24 países e em três regiões. Para modalidades individuais, são 32 países e três regiões.
(Apesar de termos aprovado a inclusão do ciclismo, o Conselho demonstrou preocupação em relação a sustentabilidade das provas de pista. A decisão sobre as disciplinas que serão disputadas em Tóquio não sai antes de 2017. Portanto, o IPC recomenda que a UCI trabalhe até lá para aumentar o número de ciclistas de pista de ponta e a quantidade de competições de alto nível), ressaltou Craven.
Com informações do Comitê Paralímpico Internacional
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Internacional (imp@cpb.org.br)
Rafael Maranhão
Ivo Felipe
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Thiago Rizerio
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro