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19 de Janeiro de 2017
No dia 19 de janeiro é celebrado o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional, um profissional que promove a inclusão e contribui para a recuperação física, motora e cognitiva das pessoas, proporcionando maior qualidade de vida do paciente. E para comemorar a data, a terapeuta ocupacional Mayara Luiza da Silva Naddeo, de 26 anos, fala sobre o seu dia a dia no Centro Especializado em Reabilitação – CER IV M’Boi Mirim, além da importância e dos desafios da profissão. Confira a entrevista:
1. Qual o papel da terapia ocupacional?
O terapeuta ocupacional atua como um facilitador das atividades que as pessoas desempenham todos os dias, que vão desde escovar os dentes até dirigir um carro, por exemplo. O objetivo principal é promover a autonomia e a independência do indivíduo, de forma que ele seja capaz de retomar as suas tarefas habituais ser reintegrado à sociedade. Nós trabalhamos na construção do sujeito e na interação dele com o meio nas áreas ortopédicas, neurológicas, sociais e mentais, e adaptando da melhor forma o “fazer”.
2. Como é feita a avaliação para identificar se o paciente precisa de terapia?
Por sermos um serviço da atenção especializada, inserimos usuários com lesões recentes e que ainda apresentam prognóstico de reabilitação e ganhos funcionais. Na ortopedia, minha área de atuação aqui no CER, são inseridos pacientes que tiveram fraturas, lesões de nervo ou tendão ou tendinites de mão, punho e cotovelo com menos de 2 anos de lesão que, mais uma vez, tem prognóstico para reabilitação.
3. Fale um pouco sobre a rotina de um terapeuta ocupacional no CER IV.
Aqui no CER IV são cinco terapeutas ocupacionais, das quais duas atendem ortopedia e três atendem neurologia e deficiência intelectual. As agendas são divididas em horários para atendimentos individuais e em grupos e temos um dia específico para avaliação. Além disso, participamos da reunião geral, do mutirão para confecção de órtese pelas TO da ortopedia e das comissões de auditoria e de riscos clínicos e não clínicos.
4. Qual a importância do trabalho multiprofissional na terapia ocupacional?
Quando falamos em reabilitação, é difícil pensar em apenas uma categoria profissional. O TO vai atuar em todas as áreas de desempenho do sujeito, então precisa sempre estar alinhado com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, assistente social, entre outros. Assim, podemos trabalhar as questões de autonomia, independência e melhora de desempenho nas atividades.
5. Qual o principal desafio da profissão?
Acredito que ainda seja o pouco conhecimento e reconhecimento profissional. Por se tratar de uma profissão relativamente nova, é comum que muita gente desconheça ou confunda com a fisioterapia, inclusive profissionais da saúde. Nesse sentido, penso que outro desafio seja nos organizarmos melhor enquanto categoria, para crescermos e sermos cada vez mais reconhecidos pela população.
6. Já viveu algum episódio na carreira que tenha ficado marcado de maneira especial?
Sim. Uma vez atendi uma criança de 8 anos que caiu pulando da cama, fraturou o cotovelo e teve uma lesão importante em um dos nervos da mão. Por conta disso, ele não conseguia mais escrever e tinha muita dificuldade pra se alimentar. Então fiz uma órtese para ele adaptar o lápis e outra para melhorar o posicionamento da mão enquanto o nervo não se recuperava. No fim do tratamento, ele recuperou 100% de todos os movimentos, voltou a escrever e, no dia em que recebeu alta, me deu um desenho e um cisne de origami que ele mesmo fez.
Fonte: Felipe Nascimento - Assessoria de Imprensa CEJAM
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