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14 de Julho de 2023

Hospitais municipais de São Paulo implementam UTI Neonatal Neurológica Digital

Bebês que apresentam alguma condição desfavorável ao nascer, como, por exemplo, falta de oxigenação no cérebro (asfixia perinatal), instabilidade hemodinâmica, infecção generalizada (septicemia) ou cardiopatia congênita, são considerados de alto risco e devem ser imediatamente encaminhados para internação em UTI Neonatal para que possam receber os cuidados necessários.

O processo precisa ser ágil, pois em algumas condições, como é o caso da asfixia perinatal, os recém-nascidos afetados podem ter convulsões e desenvolver possíveis lesões cerebrais, resultando em sequelas neurológicas, como paralisia cerebral, déficits cognitivos, cegueira e surdez. Estima-se que cerca de 80% dos casos de convulsão em recém-nascidos ocorrem sem alteração motora, por isso, a neuromonitorização é essencial na assistência de pacientes internados em UTI Neonatal.

Com o compromisso de promover um tratamento hospitalar preciso, o CEJAM, por meio do Programa Parto Seguro, uma parceria da instituição com a Secretaria Municipal da Saúde, implantou a tecnologia UTI Neonatal Neurológica Digital em quatro hospitais municipais de São Paulo, com a colaboração da PBSF (Protecting Brains & Saving Futures).

Essa solução digital inovadora oferece monitoramento neurológico remoto 24 horas por dia, 7 dias por semana, além de diagnóstico e tratamento precoce de lesões cerebrais em recém-nascidos de alto risco.

As ações têm como objetivo reduzir a mortalidade neonatal e evitar sequelas neurológicas que podem ser incapacitantes ao longo da vida. "A possibilidade de utilizar a monitorização eletroencefalográfica em tempo real, com intervenção clínica imediata nas UTIs, é essencial para prevenir e reduzir sequelas em recém-nascidos afetados por eventos adversos no periparto, como anóxia neonatal e convulsões sem manifestações clínicas", explica a Dra. Anatália Basile, coordenadora geral do Programa Parto Seguro do CEJAM.

“Existe um conceito na neonatologia que diz que ‘tempo é cérebro’. Com a implantação da UTI Neonatal Neurológica Digital, alcançamos melhores resultados clínicos para cada caso nos hospitais, avançando em nosso propósito de reduzir a zero o número de crianças com deficiência incapacitante evitável no mundo", enfatiza o Dr. Gabriel Variane, fundador e CEO da PBSF.

Os hospitais que passam a contar com esta tecnologia na capital são: Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula, em Itaquera; Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva, na Vila Nova Cachoeirinha; Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, na Estrada de Itapecerica; e Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto, em Ermelino Matarazzo.

Segundo o Dr. Fabiano Fonseca, supervisor médico neonatologista do CEJAM, a implementação da UTI Neonatal Neurológica Digital oferece vantagens significativas. "Isso inclui o diagnóstico preciso e oportuno de insultos cerebrais, a intervenção terapêutica adequada, a redução do uso indiscriminado de anticonvulsivantes, a projeção de prognóstico e manejo terapêutico personalizado, a realização da hipotermia terapêutica com excelência, a identificação de crises convulsivas e a redução de sequelas incapacitantes."

Com o uso de um modelo de saúde digital é possível agregar uma série de tecnologias para promover análise inteligente dos dados e assim promover diagnósticos cada vez mais precoces e precisos. Além disso, é possível promover a discussão de protocolos e tratamentos baseados em evidências, visando salvar vidas e evitar sequelas neurológicas em bebês.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

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