Encerrou-se neste domingo, 12, a I Copa Brasil de Tiro Esportivo paralímpico. O evento disputado em Curitiba foi o primeiro no âmbito nacional em 2015 e trouxe resultados de expressão para os principais atiradores do país. Ao todo, foram 63 participantes que estiveram no Santa Mônica Clube de Campo desde sexta-feira, 10.
Dois recordes nacionais foram estabelecidos e quatro atletas obtiveram pontuações superiores às marcas mínimas qualificatórias (MQS, em inglês) para os Jogos Paralímpicos do Rio-2016. No entanto, apesar de estes resultados evidenciarem o bom momento dos brasileiros, apenas performances conseguidas em competições do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) serão classificatórios aos Jogos.
No fim do mês, os atletas da Seleção terão a primeira oportunidade de competir no exterior em 2015. Entre os dias 26 de abril e 3 de maio, estarão na Alemanha para a disputa do Aberto de Hannover.
No calendário internacional da modalidade neste ano ainda constam as participações na Copa do Mundo da Croácia, em julho, da Austrália, em setembro, e dos Estados Unidos, em novembro. Estas três etapas da Copa do Mundo distribuirão vagas diretas aos Jogos Paralímpicos. Por ser o país-sede, o Brasil tem direito a três vagas na Rio-2016, sendo duas masculinas e uma feminina.
Coordenador técnico da Seleção nacional, Fernando Cardoso Júnior acredita que o saldo da I Copa Brasil deste ano foi bom.""""Os resultados têm sido muito satisfatórios, muito bons. Houve vários resultados bem acima do índice qualificatório para os Jogos Paralímpicos e isso é um excelente indicativo, assim como as quebras de recordes brasileiros. O balanço foi bastante positivo.""""
O calendário nacional de 2015 do tiro esportivo paralímpico terá ainda a segunda edição da Copa Brasil, de 25 a 28 de junho, em Brasília, e o Campeonato Brasileiro, no Rio de Janeiro, de 22 a 25 de outubro.
A modalidade é disputada por atletas divididos em três classes. As divisões SH1 e SH2 são dedicadas a amputados, paraplégicos, tetraplégicos e pessoas com deficiências motoras. Na SH1, não há necessidade de apoiar a arma, o que ocorre na SH2. Por fim, a SH3 é destinada a atiradores com deficiências visuais.
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro