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15 de Maio de 2015

Por um relacionamento mais humanizado entre policiais nas ocorrências com pessoas com deficiência

Produzir, por meio de consultas bibliográficas, pesquisas e entrevistas, o conhecimento necessário a ser transmitido aos policiais militares para que, no cumprimento de suas missões diárias de policiamento ostensivo e preservação da ordem pública, tenham a capacidade de atuar de maneira correta, eficiente e com segurança no atendimento de um auxílio ou em uma intervenção envolvendo pessoas com deficiência. Esse foi o objetivo central do trabalho de mestrado do capitão Joaquim Keida Mendonça Ishy a respeito da tese, que visa humanizar o atendimento da polícia em ocorrências que envolvam PcDs. (A ideia foi promover formas de capacitar o policial militar a se relacionar com esse público, seja em abordagem policial, seja na prestação de apoio, buscando manter qualidade e eficiência no atendimento, sem que haja diminuição da segurança, tendo em vista que o tema é pouco discutido nos cursos de formações), explica o autor do trabalho (Inicialmente, busquei analisar as condutas de apoio de um modo geral, ou seja, aquelas que podem ser utilizadas com qualquer tipo de deficiência. Em seguida, foram abordadas condutas referentes à  deficiência física, visual, auditiva e intelectual, que são mais presentes no dia a dia), acrescenta. (Embora tenha amigos PcDs, minha preocupação é muito mais institucional do que pessoal. Por estar ligado, diretamente, à  atividade operacional na Polícia Militar, entendo que é preciso buscar a excelência na qualidade do serviço que é prestado à  população e, principalmente, a preservação da dignidade da pessoa humana. Entendo que o ideal seja que a polícia atenda com maior qualidade e equidade. Acredito que todos devem ter o mesmo tratamento, independentemente de sua condição socioeconômica ou física, pensando, sempre, na prestação de um serviço com eficiência. Em síntese, é necessário que o policial trate o abordado da mesma forma pela qual gostaria de ser abordado). O estudo serviu como trabalho de mestrado profissional, desenvolvido no Centro de Altos Estudos Superiores da Polícia Militar do Estado de São Paulo. (Foi desenvolvido em três etapas. A primeira se referiu ao concurso propriamente dito, com os exames de provas e títulos, inclusive com a apresentação do projeto de pesquisa, que foi avaliado por uma banca examinadora, a fim de se verificar se o tema era pertinente e atendia os interesses institucionais da PMESP. A segunda etapa tratou do curso presencial, onde foram desenvolvidas as matérias curriculares. A terceira se destinou à  produção de pesquisas e complementação da dissertação. No total, o curso teve a duração de 12 meses). O militar explica como surgiu a ideia: (Desde o nascimento de minha segunda filha, a Daniela, que passou por um tratamento no Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas, tive contato com diversas pessoas com deficiência e pude perceber o quanto é difícil o dia a dia, não somente delas, mas também de seus familiares. Posteriormente, já no posto de capitão, conheci o Projeto Conduzir, desenvolvido pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Osasco Centro, voltado para a conscientização da importância da acessibilidade e dos direitos das pessoas com deficiência. Com a oportunidade do mestrado, entendi ser pertinente e interessante, institucionalmente, tendo em vista que há pouquíssimos estudos, e é grande o desconhecimento do nosso efetivo a respeito do tema, pois nos cursos de formações o assunto é tratado superficialmente). (Acredito ser extremamente importante a capacitação do policial, principalmente se for levado em conta o elevado percentual de pessoas com deficiência em nossa população)
Joaquim Keida, autor do guia. O autor do trabalho conta que cada deficiência tem suas especificidades em relação ao tratamento que o policial deve oferecer. (Embora haja condutas que podem ser aplicadas de maneira geral a qualquer tipo de limitação, como por exemplo (posso ajudar?), (qual a melhor forma de lhe ajudar?), cada deficiência tem condutas próprias, até mesmo pela necessidade do apoio que será prestado, como, por exemplo, o auxílio que será dado a um cadeirante é diferente do que exige uma pessoa com deficiência visual e assim por diante.

Fonte: revista Sentidos

Deficiente Saúdavel Notícias

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