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13 de Janeiro de 2017
Em continuidade às ações permanentes de combate ao Aedes aegypti, a Prefeitura de Mogi das Cruzes está realizando mais uma edição da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) em toda a cidade. O trabalho é feito pelo Núcleo de Controle e Prevenção a Arboviroses, que tem como meta visitar aproximadamente 7 mil imóveis até o final de janeiro. Para isso, a população precisa colaborar, recebendo os técnicos em suas casas.
O trabalho começou na semana passada pelo Distrito de Jundiapeba e atualmente está em Braz Cubas. A Avaliação de Densidade Larvária é uma amostragem que aponta qual região do município apresenta maior infestação de larvas do mosquito, possibilitando a definição de estratégias de combate ao inseto em locais específicos e de maior necessidade. “Fazemos esse levantamento duas vezes por ano, sempre nos meses de janeiro e julho, para o planejamento estratégico de combate e prevenção”, explica a veterinária Débora Murakami, coordenadora do Núcleo de Controle e Prevenção a Arboviroses.
Durante a ADL são coletadas amostras em imóveis escolhidos aleatoriamente em todas as regiões da cidade. Os resultados obtidos geram o Índice Breteau (IB), um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e que permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão de doenças. O índice de tranquilidade é 1,0 ou menos (significa que para cada 100 imóveis visitados somente um apresenta larvas do mosquito). O índice é considerado tolerável até 1,5. Acima desse nível há risco iminente de doenças.
Os últimos levantamentos realizados na cidade mostraram que o principal problema são os recipientes móveis, ou seja, todo tipo de material que pode ser removido para evitar o acúmulo de água, como vasos, baldes e garrafas encontradas dentro dos imóveis vistoriados. “Durante as visitas, reforçamos a importância de manter uma rotina de cuidados em casa e no trabalho, checando todos os locais e situações que possam acumular água parada”, explica a veterinária.
Água limpa e parada é o cenário ideal para a reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, diferente do Culex, ou pernilongo comum, que prefere água parada suja. Para minimizar sua proliferação na cidade nesta época do ano, com chuvas e temperaturas mais elevadas, as equipes técnicas realizam, quando necessário, a aplicação de larvicida biológico nas margens de rios e córregos no período de estiagem. Em casa, um cuidado simples pode ser a instalação de telas de proteção.
Confira algumas dicas para evitar todos os tipos de mosquitos em casa:
- Acabe com a água parada, verificando vasos, garrafas, potes e outros recipientes ou situações que possam acumular água.
- Aplique cloro em pias e ralos.
- Deixe portas e janelas fechadas ou use telas de proteção.
- Mantenha baixas temperaturas utilizando ar-condicionado ou ventilador.
- Use repelentes industrializados ou alternativas naturais como óleos e essências à base de citronela.
- Pulverizar o ambiente ou acender uma vela são algumas opções.
Fonte: Prefeitura Mogi das Cruzes
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