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08 de Fevereiro de 2019
“O que a gravidez na adolescência pode significar na vida de quem passa por isso?” Foi com esse questionamento que os educadores Aline Nalon e Dennys Souza, da organização não governamental Plan International, iniciaram na manhã desta sexta-feira (08/02), a roda de conversa sobre tema ainda considerado tabu entre jovens.
“Significa que a adolescente grávida é obrigada a amadurecer e arcar com novas e grandes responsabilidades”; “Significa preocupação”; “Para mim, é mais uma questão de descuido”; “Pode ser falta de comunicação com os pais”; responderam alguns dos 10 jovens presentes.
O palco da roda de conversa foi a UBS Jardim Magdalena, gerenciada pelo CEJAM no distrito do Capão Redondo. A região, na zona sul de São Paulo, tem altos índices de gravidez na adolescência - 14,22% das mães têm 19 anos ou menos. Já em Pinheiros, na zona oeste, esse índice representa apenas 0,74% das mães. Confira aqui os indicadores completos.
Com ar descontraído, durante o encontro foram abordados temas como direitos sexuais e reprodutivos, métodos de prevenção sexual combinada, maternidade e paternidade, a importância do diálogo com o(a) parceiro(a) e o alerta para a proximidade do carnaval, período em que os cuidados com a prevenção da gravidez devem ser redobrados.
Os jovens presentes na atividade são integrantes do Projeto Adolescente Saudável (PAS), da AstraZeneca, em parceria com a Plan International. Com o objetivo de melhorar a saúde e a equidade de gênero entre crianças, adolescentes e jovens, o PAS promove campanhas comunitárias, encontros de engajamento e outras ações de sensibilização e capacitação para a comunidade, estando presente no Grajaú e no Capão Redondo.
“Para nós, é muito gratificante participar desse tipo de atividade e escutar os jovens, é o que dá o ‘tom’ do nosso trabalho e o que nos instiga a seguir em frente com o projeto”, comenta a educadora Aline. O encontro faz parte da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que ocorre sempre na primeira semana de fevereiro.
“Saio daqui mais feliz pois agora sei quais são meus direitos sexuais e sei que a gente tem acesso a outros métodos (contraceptivos) além da camisinha, direto pelo SUS”, comenta um dos jovens.
Fonte: Bianca Ribeiro/ Assessoria de Comunicação
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