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26 de Setembro de 2017
O Programa Deficiente Saudável participou nesta segunda-feira (25/09) do 5º Fórum de Inclusão da Pessoa com Deficiência, realizado na unidade do SESI na cidade de Campinas. Este Fórum chegou até esta edição por mostrar e trazer soluções para uma maioria esmagadora de empresas que lutam desesperadamente para preencher o número de vagas para colaboradores com algum tipo de deficiência, sendo que muitas delas já assinaram o Termos de Ajustamento de Conduta – TAC, e outras já estão pagando multa por cada vaga não preenchida. Vários especialistas no assunto mostram como é possível preencher estas vagas e até mesmo contratar colaboradores além do número que cabe a ela. O Presidente da ABRH- SP, Sr. Thenues Marinho, organizador do evento contou que foi enviado pela empresa em que trabalhava para ficar na matriz por dez anos na Alemanha. Disse que quando chegou lá sua equipe era um alcoólatra, um jovem autista e um senhor amputado de uma perna, e parte de um braço que ele perdeu quando pisou em uma mina na segunda guerra mundial. Eles já eram funcionários efetivos da empresa. Foi aí que se deu conta de como estamos atrasados neste sentido, pois lá na Alemanha não existe Lei de COTAS. Durante o evento, outros profissonais relataram suas experiencias, como a Sra. Fabíola Naster Diretora Regional da ABRH de Campinas. Já Petra Godoy Rocha que falou sobre sua experiência com Práticas Empresariais. Flavia Viana, da Rhodia, uma empresa do grupo Solvay, foi uma das que conseguiu ultrapassar o número de colaboradores estipulado pela Lei de Cotas. ""Não podemos confiar nos números apresentados pelo IBGE quando se trata de pessoas com deficiência"",disse. Por ultimo, aconteceu a fala da Dra. Daniela Bortman, tetraplégica, que ocupa o cargo de gerentes na Monsanto na parte de medicina do trabalho. Ela comentou que o RH e o médico do trabalho devem andar de mãos dadas, e que este profissional quando for avaliar um novo colaborador deve olhar primeiro o Código Internacional de Funcionalidade – CIF, e depois do Código Internacional de Doenças – CID 11.
Fonte: Programa Deficiente Saudável
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