Romaria dos Deficientes completou 12 anos nesta edição da Festa da Penha, com momentos de fé e agradecimento, mas também de reivindicações pelos direitos. Do Centro de Vila Velha até a Prainha, as ruas ficaram lotadas.
Pessoas em cadeiras de rodas, com dificuldades para andar, alunos de Apaes de vários municípios, além das famílias, compartilharam as ruas e mostraram que as limitações não são empecilho na hora de homenagear Nossa Senhora da Penha.
Os participantes saíram da Praça Duque de Caxias, as 8h. Eles também aproveitaram o momento de fé para reivindicar direitos.
(É um momento que a gente pode buscar, com mais força e mais afinco, chamar a atenção das autoridades para a acessibilidade), explicou o auxiliar administrativo Erivaldo Castro da Silva, que é deficiente físico e precisa usar cadeira de rodas para se locomover.
A administradora Luciana de Andrade levou o filho Miguel, que também só consegue se locomover com cadeira de rodas. (Não só as crianças , mas qualquer pessoa com algum tipo de deficiência devem aparecer, devem ser inseridas em todos os tipos de evento, não só na romaria), falou a mãe.
Romaria dos Adolescentes
Na Prainha, a Romaria dos Deficientes se encontrou com outro grupo de romeiros. Pelo segundo ano, na manhã deste sábado também aconteceu a Romaria dos Adolescentes.
Todos saíram da Igreja do Rosário e caminharam para o campinho do Convento da Penha. (É uma oportunidade de mostrar a nossa felicidade em Cristo, e é muito bom), falou a estudante Yasmin Virgílio, de 12 anos.
Empolgação foi o que não faltou. Meninos e meninas de várias idades subiram a ladeira do Convento cantando e fazendo coreografias. Pouco antes das 10h, os jovens chegaram no campinho do Convento e foram recebidos com missa.
Para o estudante João Vitor Bertollo, de 15 anos, a romaria não cansa. (É tudo para Maria, para ela a gente não se cansa. Vale a pena subir e descer cantando), falou o garoto.
Fonte: G1.com