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01 de Setembro de 2025
Não é raro ver praticantes de musculação, inclusive adolescentes, iniciando a suplementação por conta própria ou seguindo as dicas de influenciadores digitais. Esse cenário levanta um sinal de alerta. O uso indiscriminado pode causar fadiga extrema, insônia, queda de desempenho e até mesmo alterações em órgãos vitais.
Segundo a profissional de Educação Física Gleice Candido, do CER IV M'Boi Mirim, unidade gerenciada pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), suplementos, de modo geral, são úteis para otimizar resultados, auxiliar na recuperação muscular e contribuir para a prevenção de lesões. No entanto, apenas um profissional poderá avaliar a real necessidade e indicar o melhor tipo de suplemento para cada objetivo.
Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os suplementos alimentares são destinados a pessoas saudáveis, com a finalidade de complementar a dieta por meio de nutrientes, enzimas, probióticos ou substâncias bioativas. A categoria foi regulamentada oficialmente em 2018, reunindo produtos que estavam dispersos em outras classificações e estabelecendo limites de segurança, composições permitidas e alegações com respaldo científico. Mesmo com esse avanço regulatório, o uso desenfreado e sem acompanhamento adequado ainda é um desafio.
Entre os suplementos mais populares está o pré-treino, cujo uso exige cuidado redobrado. “A maioria desses produtos contém doses elevadas de cafeína e outros estimulantes que prometem mais energia e foco. Contudo, também podem causar efeitos adversos como taquicardia, agitação, tontura e até colocar em risco quem tem histórico de hipertensão, arritmias ou problemas cardiovasculares. A pessoa toma o pré-treino achando que vai render mais, porém, na prática, isso pode afetar a concentração e a segurança durante os exercícios”, reforça Gleice.
Para a especialista, muitas pessoas acreditam que a suplementação é mandatória para um bom resultado. Mas, na verdade, é a combinação entre alimentação saudável, treino bem planejado, descanso e consistência que pode gerar impactos consideráveis.
Segundo a nutricionista Camila Lucena, da UBS Alto da Ponte, unidade gerenciada pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Campos (SMS-SJC), não há dose padrão universal e tudo vai depender da composição corporal, dos exames, da rotina e dos objetivos de cada um. Além disso, o uso prolongado ou desnecessário pode sobrecarregar rins, fígado, causar distúrbios digestivos e até interações medicamentosas.
“Alcançar bons resultados sem suplementos é perfeitamente possível, especialmente para quem não é atleta profissional. Muitas pessoas gastam com whey protein, mas esquecem que o iogurte, o ovo, o feijão, o leite e as carnes magras podem suprir a necessidade proteica de forma eficaz”, diz a nutricionista.
Como uma boa opção para o pré-treino, ela recomenda combinações simples e acessíveis: banana com aveia ou pão integral com mel, que fornecem energia de forma equilibrada. Já no pós-treino, alternativas naturais como iogurte com frutas, sanduíches com proteína ou smoothies caseiros ajudam na recuperação muscular com sabor, praticidade e sem riscos.
As profissionais destacam que um dos principais obstáculos para manter uma rotina saudável de treinos é a pressão por resultados imediatos e a crença de que só é possível começar quando tudo estiver “perfeito”. Elas explicam que muitas pessoas desistem antes mesmo de tentar, acreditando que precisam investir em suplementos caros ou seguir à risca a rotina de influenciadores digitais. “O que realmente funciona é começar com o que se tem, manter a constância e buscar orientação adequada”, ressaltam.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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