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31 de Março de 2015

Supremo dos EUA analisa caso de pena de morte de pessoa com deficiência intelectual

A Suprema Corte dos Estados Unidos analisou nesta segunda-feira (30) o caso de um condenado à  morte cuja deficiência intelectual foi reconhecida pela justiça federal, mas não por seu estado de origem, o que questiona as condições para a aplicação da pena capital. Os nove juízes do mais alto tribunal do país escutaram os argumentos sobre o caso durante uma hora e devem chegar a uma decisão antes do verão no hemisfério norte. Em outros dois casos semelhantes, a Suprema Corte decidiu que a deficiência mental do condenado impedia sua execução, mas atribuiu aos estados a responsabilidade de determinar a incapacidade. A lei estabelece que um tribunal federal pode deter uma execução desde que a justiça estadual tenha sido (pouco razoável) ao examinar os fatos. Este é exatamente o argumento da defesa de Kevan Brumfield, condenado à  morte na Louisiana pelo assassinato de um policial em 1993 durante um assalto. O advogado do condenado, Michael DeSanctis, destacou que há provas definitivas da deficiência mental de seu cliente, desde o nascimento. Para a advogada do estado da Louisiana Premila Burns, o (tema da deficiência mental não foi levantado) no julgamento.Apesar de a deficiência intelectual de Brumfield ser evidente durante o julgamento, em 2002, a lei da época não proibia a pena capital para tais casos. Após o Supremo regulamentar o tema, em 2002, a defesa argumentou que Brumfield não seria mais passível da pena capital por sua condição de deficiente. A defesa solicitou então uma audiência para mostrar a condição intelectual de Brumfield, o que foi rejeitado pela justiça da Louisiana, mas um tribunal federal concedeu a audiência e, posteriormente, concluiu que o condenado tem (deficiência intelectual e não está apto para ser executado). O Estado da Louisiana apelou da decisão e obteve sua anulação da própria justiça federal. A Suprema Corte deverá definir agora se o tribunal da Louisiana foi (pouco razoável) e violou os direitos constitucionais do condenado.

Fonte: G1.com

Deficiente Saúdavel Notícias

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